quinta-feira, 15 de setembro de 2011

regresso


Alegria, alegria!

A Pólo Norte voltou!!!


terça-feira, 13 de setembro de 2011

viver

“Quem teve tempo para andar e não andou, foi quanto perdeu.
Quem teve tempo para andar e andou, foi quanto ganhou.”

Aqui.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

dos começos

praia sim

Éramos quatro no primeiro dia, outros foram-se depois juntando. À chegada, ficámos retidos na recepção do parque de campismo, pelo que tivemos de esperar. O amontoado de gente abalava a minha composição de férias numa ilha que envolvia mar azul a perder de vista, areal a perder de vista, muita vegetação e pouca gente. E se não houvesse ilha, para onde iríamos?, cheguei a questionar. Mas ao fim de quase duas horas, lá estava o lugar para acampar. Lá estavam as árvores e suas sombras, tendo o mar bem por perto.
Depois do episódio inicial, das tendas poucas recordações tenho. Os dias e as noites passavam-se sobretudo na praia. Pela manhã, sentava-me na beira do passadiço, junto a um aglomerado de meia dúzia de casitas alapadas na ilha. Levava o intuito de ler muito, mas a minha atenção desviava-se a cada meia página do livro que acabei assim por abandonar. Depois já não ia ao passadiço, optando por me circunscrever ainda mais aquém dos limites naturais do lugar. Despertava na primeira claridade, até que o sol se enfiava na pele e eu logo me enfiava no mar, até que por fim a pele se aflorava na areia macia e era o tempo vago e assim rodava o dia com o cair da tarde. Numa dessas voltas chegaste tu. Seguravas nas mãos bem abertas dois copos de sangria, e eu olhei-te, não muito, porque estavas em contraluz, porque fazias topless e eu pensava se pensarias que eu me fixava no teu peito ou não. Não sei se te cheguei a contar isto.”

Retirado daqui.