sábado, 30 de outubro de 2010
irresponsabilidades
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
momentos
Ontem foi um dia perfeitamente banal. Todo o dia correu sem sobressaltos, tranquilo. À noite, um trabalho de duas horas que correu bastante bem e deu grande prazer. E depois, um momento de grande alegria e de uma satisfação tão grande quanto inexplicável. E que transformou tudo em algo especial. São momentos assim que fazem tudo valer a pena. Em que acreditamos que a vida merecer ser (bem) vivida.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
iguais mas diferentes
Às vezes (demasiadas, ultimamente) dou-me conta que os planos, os projectos, os desejos, de duas pessoas são tão iguais, tão comuns, tão no mesmo sentido e direcção, que se tornam completamente diferentes e incompatíveis.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
mentalmente ocos
Acompanho quase diariamente vários blogs. Adicionalmente, navego aleatoriamente por mais uns quantos, ainda que não os siga frequentemente. Já me deparei com vários que foram encerrados. Em quase todos o/a autor/a deixou uma última mensagem, normalmente de despedida. Fica bem, é bonito, sobretudo para os leitores frequentes, pois inclui sempre um agradecimento e, muitas vezes, um pedido de desculpas.
Nada disso era necessário, como é óbvio. Mas aceita-se que seja feito. Agora o que me incomoda mesmo é que essas mensagens de despedida, de encerramento, incluam uma justificação em que é afirmado “não tenho mais nada a dizer”. Que não se queira dizer mais nada, tudo bem; que não se tenha vontade de continuar a escrever assiduamente para alimentar o blog, é plausível. Agora “não ter mais nada a dizer” é baixo, mostra sobretudo limitação mental. Então gastaram todas as opiniões e/ou pensamentos? O que vão fazer o resto da vida? Ser pessoas sem opinião?
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
incoerências
Porque é que as pessoas desesperam quando estão dez minutos numa fila numa qualquer repartição de finanças ou segurança social, mas são capazes, mostram-se felizes e ainda se vangloriam de passar uma noite (ou mais) à porta do local onde vão ser colocados à venda os bilhetes de um concerto, sem sequer terem a certeza que o conseguirão adquirir?
terça-feira, 19 de outubro de 2010
injustiças
(ele a conduzir, após dez minutos de silêncio)
Ele – O que tens?
Ela – Nada!
(mais uns minutos de silêncio)
Ele – A sério, o que se passa?
Ela – Nada!
(chegam a casa, sobem, preparam-se para deitar, sempre em silêncio. Passado uns minutos de estarem deitados)
Ela – Porque me estás a desprezar?
(ele levanta-se, veste-se e sai de casa)