quarta-feira, 16 de novembro de 2011

comparações


“Um homem sente-se bem se for o melhor, uma mulher sente-se melhor se for única. É essa a diferença e é esse o encanto delas. É que ninguém é melhor do que ninguém mas todos nós somos únicos em alguma coisa, nem que seja por sermos aquilo que mais ninguém é: nós. Um homem vive, portanto, bem com a mentira que o coloca no topo do mundo. Uma mulher só pede que se a descubra. Às vezes é difícil, mas é sempre possível.”

Pelo Bagaço Amarelo, para ler completo aqui.


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

da dor

“Não é para morrer

Apagou-se a minha memória da dor. Fiquei a flutuar num limbo qualquer, tudo branco à minha volta e depois as vozes das pessoas que não conheço, apenas nomes e queixas, opiniões e contradições, preconceitos e conceitos, juízos de valor. Pensei: não tens saúde para isto. Não tens vontade de viver assim. As pessoas deviam estar caladas? Não, as pessoas deviam rir-se delas próprias e não terem de dar explicações. As pessoas deviam refilar com argumentos de peso. As pessoas deviam saber ouvir. Há muito tempo que deixámos de ouvir os outros. Pontificamos. A dor agora é apenas uma recordação. Uma coisa ligeira. O tubo é transparente, a luz é branca. Há um miúdo que pergunta: mãe, é para morrer?”

Pela Patrícia Reis, aqui.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

desrespeito e falta de civismo

Situação:

Via rápida interior de uma grande cidade. 3 faixas de rodagem. Via mais à direita com fila para a saída seguinte. Vias do meio e da esquerda livres para quem vai seguir em frente.

Ora manda a regra do código da estrada que se conduza na via mais à direita, tendo em conta o nosso destino. Se o meu destino não é a próxima saída, sigo pela faixa do meio. As pessoas cujo destino é a saída, devem (deviam) ficar na fila da faixa direita, independentemente de onde seja o seu início (da fila).

O sucedido:

Carro que segue na minha frente, respeitando a distância de segurança, em bom ritmo (quase no limite da velocidade permitida), após passar por cerca de 700m da referida fila, decide, sem nada o fazer prever, travar a fundo para tentar «enfiar-se» num espaço entre duas viaturas da fila da direita, que leva à saída.

Em segundos tenho de decidir se desvio para a faixa esquerda, o que se revela impossível ao verificar pelo espelho retrovisor que aí circulam carros a maior velocidade, ou travar também a fundo, correndo o risco de não ser possível a imobilização no espaço disponível (e ainda de colocar em risco também quem segue atrás de mim). Esta teve de ser a opção a tomar, pela impossibilidade que trocar de faixa.

Por um acaso, ou extrema perspicácia e destreza do condutor que se encontrava na fila, o espaço entre as das viaturas da direita alargou-se, permitindo que o carro que tinha feito a travagem na minha frente se lá coloque. Isto foi unicamente o que permitiu que eu não chocasse contra ele, pois efectivamente o espaço que ficou entre nós quando ele travou não tinha sido suficiente para o conseguir evitar.

Questões:

E se esse espaço não se tivesse alargado? Quais as consequências que dai adviriam? É isto a condução segura? Não deveriam as autoridades fiscalizar mais estas situações (em vez de alguns estacionamentos em que passam 2 minutos da hora indicada no papel do pagamento, por exemplo)? No caso de ter chocado, de quem seria a responsabilidade? Como actuaria a minha seguradora?

Não tenho resposta para estas questões. Mas um dia, um dia vou ter. isso é garantido! A paciência e compreensão não duram sempre. E há pessoas que só assim vão aprender a não colocar os outros em situações deste tipo.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

iniciativa quadripolar

Tenho de confessar: não gosto do Natal!

(disclaimer: não o digo por ser moda algumas pessoas odiarem a época mas por ser algo que desde há muitos anos não sinto como sendo genuíno. E quem me conhece pode atestar isso facilmente.)

Sempre gostei do ambiente da época, dos convívios familiares e do espírito de entreajuda e esperança que se vivia. Mas, desde há alguns anos, parece-me que tudo isso se perdeu. Tornou-se cada vez mais uma exploração comercial, com vertente egoísta ou interesseira, e, por outro lado, uma obrigação.

Não posso aceitar aquela ideia das pessoas que oferecem – ou não – um presente a outra dependo do facto de terem recebido – ou não – dessa mesma pessoa no ano anterior. (o mesmo princípio é válido para o valor da oferenda)

Do mesmo modo, também não concordo com oferecermos algo apenas porque nos ofereceram a nós. Para mim, quem quer dar, dá, e quem não quer, não dá.

(antes que “chovam críticas ou questões: quem me conhece sabe que não quero receber nada de ninguém – se não concordo com o que se passa nesta época não era ético querer presentes. Quem não me conhece, mas eu me apercebo que pode ser pessoa de oferecer – a nível profissional isto verifica-se muito – eu peço sempre para não o fazerem. Mas mesmo assim há quem o faça e eu, nesses casos, não recuso. Mas também não retribuo.)

Como é possível que a meio de Outubro, mais de dois meses antes da data, os espaços comerciais tenham já decoração (e em alguns casos música) natalícia? Ainda para mais em casos como o deste ano, em que em pleno Outubro se verificaram temperaturas de Verão.

Mas o que mais me incomoda (e restrinjo-me a esta vertente «social», nem vou gastar tempo a dissertar sobre as relações humanas) é a falsa simpatia e atenção que recebemos nas lojas ou instituições onde vamos. São apresentações de disponibilidade, sorrisos, desejos de felicidades e de “santas festas” e suas inumeráveis variantes. Depois passa a época e volta tudo ao “normal” até à festividade seguinte, normalmente a Páscoa.

Fica aqui a informação/sugestão: o profissionalismo, atenção e simpatia devem ser constantes, durante todo o ano, independentemente da época e, já agora, do estado de espírito de cada um, do humor de cada colaborador. Assim se atinge a excelência e se cativam pessoas, fidelizando clientes [em conjunto, como é óbvio, com a qualidade do serviço e/ou produto(s)].

Não me tratem bem apenas em determinados momentos do calendário. Tratem-me bem sempre. Eu faço-o e, acreditem, não é tão difícil como se possa pensar.

Isto tudo a propósito desta iniciativa, pelo segundo ano, da Pólo Norte. Não tivesse eu esta atitude perante o natal e participaria concerteza. Assim, ajudo a divulgar para que quem queira o possa fazer. E aplaudo, claro! Até porque me lembro da alegria de receber cartas/postais escritos por mão própria, personalizados, fossem de festividades ou não. Obrigado, ursa!

o caso mais recente

Já tínhamos políticos corruptos, vigaristas e ladrões.

Será que agora vamos descobrir que um é assassino?

(sim, porque eu lembro-me de Duarte Lima em cargos políticos, alguns até de relevância.)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

regresso


Alegria, alegria!

A Pólo Norte voltou!!!