sexta-feira, 19 de março de 2010

formas de definir amor

“Os homens mordem, as mulheres mordiscam. Tenho este pensamento enquanto percorro o passado recente. Acho que já a mordi e que ela já me mordiscou. Os beijos, o meu e o dela, ainda estão à espera do primeiro toque.

Alteram-se as regras da Física. Acho que ela me mordiscou com mais força do que eu a mordi. Além disso, apetece-me dançar ao som do seu silêncio enquanto lancha. Já o faço, apesar de estar quieto numa cadeira desconfortável a olhar para ela. É que ela também está quieta, e a sua quietude expõe tudo o que eu gosto nela. E eu gosto de tudo nela. É tão bonita.

Alteram-se as regras da Química. O amor é uma palermice de que se gosta. De que se ama. Não, de que se precisa. Por exemplo, ela é uma nuvem onde preciso de me deitar, ela é um ninho onde preciso de me aninhar, ela é uma ilha onde preciso de me perder. Tudo palermices, penso. Mas amo-a. Não, preciso dela.”

Tirado daqui, onde se pode ler o post completo.


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